Vida Quotidiana by Ukheyo
SKU: BT-UK-VQ-BRSMPRMDH
O tema "Vida Quotidiana" é uma celebração vibrante e detalhada da essência da vida rural em Moçambique, capturada de forma magnífica pelos mais talentosos artistas de batique do país. Através da complexa técnica do batique, esses artistas conseguem retratar cenas quotidianas, tradições culturais e a beleza natural das aldeias moçambicanas, criando obras de arte que tanto são visualmente deslumbrantes como culturalmente significativas.
O tema "Vida Quotidiana" é executado por Ukheyo em batiques nos formatos horizontal, nos tamanhos Maxi, Grande e Médio e com fundos multicolores.
O tema "Vida Quotidiana" é uma celebração vibrante e detalhada da essência da vida rural em Moçambique, capturada de forma magnífica pelos mais talentosos artistas de batik do país. Através da complexa técnica "Batik", esses artistas conseguem retratar cenas quotidianas, tradições culturais e a beleza natural das povoações moçambicanas, criando obras de arte que são tanto visualmente deslumbrantes como culturalmente significativas.
As obras são executadas com recurso à técnica "Batik", que consiste na pintura em tecido utilizando cera e tintas para criar padrões detalhados e coloridos. O processo envolve a sucessiva aplicação de cera em áreas específicas do tecido, já pintadas com uma determinada cor, isolando-as para resistirem à tinta de nova cor a aplicar noutras áreas da tela, procedimento que se repete até que a obra esteja completamente pintada, criando contrastes marcante entre as áreas tingidas com diversas cores. Trata-se de uma técnica intrincada e muito trabalhosa, que permite a criação de obras com incríveis profundidade e textura, perfeita para captar a riqueza da vida na sociedade rural de Moçambique.
Os batiks que abordam a "Vida Quotidiana" retratam, frequentemente, cenas do dia-a-dia, como pessoas trabalhando na machamba, mulheres nas suas actividades domésticas, como, por exemplo, a trabalhar no pilão ou com potes à cabeça, vendedoras carregando cestos na cabeça dirigindo-se aos mercados e famílias reunidas em torno da fogueira, com crianças por ali a brincar. Estas cenas oferecem um vislumbre íntimo do ritmo de vida nas povoações, destacando a simplicidade, a solidariedade e a conexão com a natureza.
Através deste tema, os artistas também abordam visualmente as tradições culturais que são fundamentais para a vida nas povoações moçambicanas, como cerimónias tradicionais, danças, festivais e rituais. Estes são temas recorrentes, pintados pelos artistas em representações que, para além de preservarem as tradições, também educam as gerações futuras sobre a riqueza cultural das suas raízes.
A Natureza desempenha um papel central na vida do dia-a-dia na sociedade moçambicana e é frequentemente destacada nas obras de batique. Paisagens mostrando palhotas, com embondeiros ou coqueiros majestosos, rios sinuosos, montanhas ao longe e a fauna local são elementos recorrentes. A relação harmoniosa entre as comunidades e seu ambiente natural resulta numa percepção que emerge desse tema, reflectindo o respeito e a dependência que as pessoas têm pela terra que as sustenta.
Os artistas de batik utilizam paletas de cores vibrantes para trazer vida às suas representações da vida quotidiana, nos seus variados aspectos. Cores quentes como vermelhos, laranjas e amarelos podem evocar o calor do sol africano, enquanto os verdes e azuis podem representar a vegetação exuberante e os céus amplos. A cor é usada não apenas em prol do realismo, mas também para expressar emoções e estados de espírito.
A técnica "Batik" permite a criação de padrões intrincados e ricas texturas cromáticas. As roupas das figuras, os detalhes das plantas e até mesmo as ondulações da água podem ser representados com precisão meticulosa. Esta atenção aos detalhes dá às obras uma sensação de profundidade e autenticidade, tornando-as quase palpáveis para o observador.
Ao retratar a vida quotidiana em batik, os artistas contribuem a preservação e celebração da herança cultural de Moçambique, constituindo as suas obras verdadeiros documentos visuais que capturam e mantêm vivas as tradições, os costumes e o modo de vida rural.
Paralelamente, estas obras também desempenham um papel educativo, incrementando a consciência sobre a vida nas povoações e a importância de preservar essas comunidades e o seu modo de vida, sensibilizando as pessoas para os desafios e as belezas da vida rural, promovendo uma maior compreensão e valorização das tradições culturais. Através do tema "Vida Quotidiana", pintado em batik, os artistas destacam a riqueza e a diversidade da cultura moçambicana, valorizando a vida rural e as tradições locais, revelando que a arte pode ser uma poderosa ferramenta para a celebração e preservação cultural.
Estas obras inspiram novas gerações de artistas a explorar as suas raízes culturais e a utilizar a arte como meio de expressão e preservação. Através da pintura de batiks, os jovens artistas podem encontrar uma conexão profunda com suas tradições e contribuir para a continuidade da arte moçambicana.
O tema "Vida Quotidiana" é, pois, uma expressão rica e multifacetada da vida rural e das tradições culturais de Moçambique. Através da meticulosa técnica "Batik", os artistas conseguem captar a beleza, a simplicidade e a profundidade da vida nas povoações, criando obras de arte visualmente impressionantes e culturalmente significativas, que promovem uma maior compreensão e valorização da cultura moçambicana e do seu modo de vida rural.
A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.
Tamanho |
Formato Horizontal (A) Altura - até: |
Formato Horizontal (L) Largura - até: |
Formato Vertical (A) Altura - até: |
Formato Vertical (L) Largura - até: |
MAXI | 90 cm | 120 cm | 120 cm | 90 cm |
GRANDE | 75 cm | 100 cm | 100 cm | 75 cm |
MÉDIO | 50 cm | 75 cm | 75 cm | 50 cm |
QUADRADO | 33 cm | 40 cm | 40 cm | 33 cm |
ESTREITO | n/a | n/a | 60 cm | 20 cm |
NOTAS: 1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal); 2- Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista. |
SUGESTÃO PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
Aspecto de batik colocado em parede branca
Notas de montagem:
O batik deve ser montado entre vidros, devendo o vidro de trás ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.
Na imagem acima, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.
A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular numa das cores presentes no batik.
Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada pintada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.
Antes da montagem entre vidros, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.
É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.
Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.
Tamanhos dos batiks |
Medidas aproximadas dos batiks (em cm) |
Largura do perfil da moldura (em mm) |
Espessura do perfil da moldura (em mm) |
Medida entre o batik e a moldura (em mm) |
MAXI | 80 x 120 (ou 90 x 120) | 40 | 45 | 60 |
GRANDE | 75 x 100 | 40 | 45 | 60 |
MÉDIO | 50 x 75 | 40 | 20 | 50 |
QUADRADO | 20 x 60 | 20 | 16 | 30 |
ESTREITO | 33 x 40 | 20 | 16 | 30 |
Notas importantes:
1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.
2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.
3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@mozart.pt (este serviço é executado sob consulta e pré pagamento, estando disponível apenas em Portugal).
O Artista
Ukheyo é um pintor amplamente reconhecido como um dos grandes mestres contemporâneos da arte do batique, em Moçambique. As razões para tal reconhecimento relativamente à sua arte são variadas e profundas, reflectindo tanto um compromisso com a preservação e promoção da cultura moçambicana, como a busca por uma expressão pessoal diferenciadora e inovação artística. Embora seja, por alguns, considerado um artista da corrente clássica do batique, Ukheyo é, sem dúvida, um vanguardista, na medida em que a sua obra remete a atenção dos olhos e da mente para novos e surpreendentes paradigmas que alargam as fronteiras do domínio dessa forma de expressão artística.
Ukheyo utiliza a técnica de batique – forma tradicional de arte em Moçambique – para manter viva a herança cultural desse belo país, que é o seu. Por essa via, o mestre conecta harmoniosamente as gerações passadas com o presente, garantindo que as tradições artísticas não se perdem. Através dos seus trabalhos, Ukheyo retrata histórias, crenças, mitos e tradições através de uma linguagem pictórica que, plena de simbologia, espelha a identidade cultural moçambicana, contribuindo para a preservação da rica tapeçaria cultural do país.
Na sua busca incessante pela inovação no campo artístico do batique, Ukheyo experimenta novas técnicas, cores e temas, numa abordagem vanguardista que não só mantém o seu trabalho fresco e relevante, mas também contribui decisivamente para a evolução dessa forma de arte. O traço de Ukheyo é uma forma de expressão pessoal da sua sensibilidade, através da qual ele comunica a sua mundivisão, emoções e experiências, permitindo elevar a ligação entre o artista e o público a um nível profundo e pessoal.
Ao desenvolver e mostrar a sua arte com a pedagogia própria do grande mestre que é, Ukheyo afirma-se como um relevante marco nos anais da história do batique, assumindo-se como um modelo para os jovens artistas moçambicanos que os incentiva a explorar e valorizar suas próprias tradições culturais. Com frequência, os seus trabalhos abordam temas relacionados com os costumes, tradições e aspectos sociais relevantes de Moçambique, proporcionando uma plataforma visual que induz a reflexão sobre importantes questões emergentes da vida quotidiana da sociedade moçambicana.
Através da sua dedicação à arte, Ukheyo promove Moçambique nos cenários artísticos nacional e internacional através de exposições e colaborações, num claro contributo para incrementar o reconhecimento e o apreço pela arte moçambicana em todo o mundo.
O valioso contributo de Ukheyo no domínio das artes não só perpetua uma tradição rica e vibrante, mas também se traduz num impactante veículo de educação, inovação e desenvolvimento cultural e social. A obra deste grande mestre vai muito além da estética, aflorando aspectos fundamentais da cultura e sociedade moçambicanas, e reafirmando a sua posição tanto de guardião da tradição, como de artista de vanguarda.