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Tombazana by Miguel
Tombazana by Miguel
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Tombazana by Miguel
Tombazana by Miguel

Tombazana by Miguel

SKU: BT-MG-TZ-BRSMPRMXV

O tema "Tombazana", pintado em batik, constitui uma exploração rica e multifacetada da figura da donzela - ou rapariga virgem - um conceito profundamente enraizado na cultura e sociedade Ronga do sul de Moçambique. Esta representação não é apenas uma celebração da juventude e pureza, mas também uma reflexão sobre os papéis sociais, expectativas culturais e a transição da adolescência para a idade adulta.

O tema "Tombazana" é executado por Miguel em batiks nos formatos horizontal e vertical, nos tamanhos Maxi, Grande e Médio e com fundos de várias cores.

O tema "Tombazana" pintado em batik constitui uma exploração rica e multifacetada da figura da donzela - ou rapariga virgem - um conceito profundamente enraizado na cultura e sociedade Ronga do sul de Moçambique. Esta representação não é apenas uma celebração da juventude e pureza, mas também uma reflexão sobre os papéis sociais, expectativas culturais e a transição da adolescência para a idade adulta.

Na língua Ronga, tombazana significa donzela ou rapariga virgem, um termo que carrega consigo um peso cultural significativo. Na sociedade Ronga, a tombazana é muitas vezes vista como um símbolo de pureza, beleza e potencial. Ela representa uma fase na vida de uma mulher que é marcada pela inocência e pela preparação para futuras responsabilidades como adulta e, eventualmente, esposa e mãe.

Os batiks que abordam o tema "Tombazana" geralmente utilizam uma paleta de cores vibrantes e técnicas detalhadas de cera e tingimento para captar a essência da juventude e da feminilidade. As figuras de tombazanas são frequentemente retratadas em poses graciosas, em momentos de introspecção ou contemplação. Os trajes e adornos, meticulosamente pintados, reflectem a riqueza das tradições e a atenção aos detalhes que caracterizam a cultura moçambicana.

A representação da tombazana em batique também evoca várias questões culturais e sociais. A manutenção da virgindade até ao casamento é um valor tradicionalmente importante, associado à honra e ao respeito pela família. Este valor é muitas vezes enfatizado através de ritos de iniciação e cerimónias que celebram a transição da menina para a condição de mulher.

No entanto, este tema também abre espaço para discussões sobre os desafios modernos enfrentados pelas jovens moçambicanas. A tensão entre os valores tradicionais e as influências contemporâneas pode ser explorada através da arte, levantando questões sobre autonomia, educação e os direitos das mulheres. Os batiks inspirados no tema "Tombazana" podem, assim, servir como uma forma de diálogo sobre o empoderamento feminino e a evolução das normas sociais.

Visualmente, os batiks subordinados ao tema "Tombazana" são ricos em simbolismo. As figuras femininas são frequentemente decoradas com elementos tradicionais, como colares, braceletes, lenços coloridos na cabeça e tecidos estampados, que representam a herança cultural de uma sociedade milenar, como a moçambicana. Através do tema "Tombazana", os artistas que o pintam em batique conseguem capturar não apenas a beleza e a graça das jovens moçambicanas, mas também as complexas camadas de expectativas e esperanças que a sociedade nelas deposita. Estes batiques não são apenas peças de arte decorativas, mas também narrativas visuais que convidam à reflexão sobre o papel das mulheres na sociedade moçambicana e a importância de preservar a herança cultural enquanto se navega nas águas das fracturantes mudanças contemporâneas.

O tema "Tombazana" em batik é, pois, uma celebração da juventude, pureza e potencial das raparigas virgens na cultura da tribo Ronga, no sul de Moçambique. Através de elaborados procedimentos conexos com a técnicas "Batik", os artistas captam a essência as jovens moçambicanas, reflectindo tanto a beleza exterior quanto a riqueza cultural e social que elas representam. Estes batiks assumem-se como uma ponte entre as tradições ancestrais e as discussões contemporâneas sobre o papel da mulher na sociedade moçambicana, oferecendo uma visão profunda e multifacetada da vida e cultura de Moçambique.

A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.


Tamanho

Formato Horizontal

(A) Altura - até:

Formato Horizontal

(L) Largura - até:

Formato Vertical

(A) Altura - até:

Formato Vertical

(L) Largura - até:

MAXI 90 cm 120 cm 120 cm 90 cm
GRANDE 75 cm 100 cm 100 cm 75 cm
MÉDIO 50 cm 75 cm 75 cm 50 cm
QUADRADO 33 cm 40 cm 40 cm 33 cm
ESTREITO n/a n/a 60 cm 20 cm

         NOTAS:

         1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal);

         2-  Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista.

SUGESTÃO PARA EMOLDURAR O SEU BATIK

Moldura

Aspecto de batik colocado em parede branca

 

Notas de montagem:

O batik deve ser montado entre vidros, devendo o vidro de trás ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.

Na imagem acima, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.

A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular numa das cores presentes no batik.

Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada pintada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.

Antes da montagem entre vidros, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.

É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.

Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.

Tamanhos dos batiks

Medidas aproximadas dos batiks

(em cm)

Largura do perfil da moldura

(em mm)

Espessura do perfil da moldura

(em mm)

Medida entre o batik e a moldura

(em mm)

   MAXI     80 x 120 (ou 90 x 120) 40 45 60
   GRANDE     75 x 100 40 45 60
   MÉDIO     50 x 75 40 20 50
   QUADRADO     20 x 60 20 16 30
   ESTREITO     33 x 40 20 16 30

Notas importantes:

1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.

2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.

3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@mozart.pt (este serviço é executado sob consulta e pré pagamento, estando disponível apenas em Portugal).

MIGUE,

O Artista

Miguel Cumaio, um dos maiores artistas moçambicanos, é um pintor de batiks muito criativo e eclético, cuja obra é influenciada por uma variedade de razões culturais, pessoais e sociais. Miguel vivencia um forte compromisso com a preservação das tradições culturais e artísticas de Moçambique, e, através da sua arte, ele expressa e afirma a identidade cultural do seu povo, celebrando as ricas tradições, os mitos, lendas e valores da nação moçambicana.

O traço do Mestre Miguel, essencialmente Afro Naturalista com um certo pendor Naïf, permite-lhe explorar a criatividade de maneiras únicas, experimentando cores vibrantes, padrões complexos e técnicas inovadoras. A sua obra é um testemunho da notável capacidade para traduzir emoções, sentimentos e vivências através de formas visualmente impactantes, em que o batik deixa de ser apenas um meio de expressão pessoal, assumindo-se também como uma forma de comunicação com o seu público, transmitindo mensagens profundas e evocativas, como o fazem as célebres “Máscaras” e "Árvore da Vida", temas profusa e magistralmente tratados por esse artista.

Com a sua paixão pela arte, Miguel não só sustenta a sua família, mas, através do seu espírito empreendedor e colaborativo, também contribui para a economia local, partilhando oportunidades com outros artistas, o que evidencia o empreendedorismo como um relevante aspecto da sua personalidade.

O acervo artístico de Miguel evoca a cultura e arte de Moçambique, abordando com intensidade aspectos sociais e humanos, pelo que os seus trabalhos não são apenas peças estéticas, sendo essencialmente instrumentos de afirmação da consciência social do povo de Moçambique.

O processo de criação artística envolve muitas vezes colaboração, partilha de ideias e experiências, algo que Miguel valoriza profundamente pois trabalha com outros artistas e membros da comunidade, fortalecendo laços de amizade e promovendo um sentido de cooperação.

Para Miguel, o envolvimento com a arte é essencial para o seu bem-estar pessoal, projectando-se na profundidade emocional das suas obras, que nascem da motivação para criar constructos gráficos únicos, de beleza e impacto visual que enriquecem ambientes e a vida dos muitos que as apreciam. As suas peças são aclamadas pela sua estética impressionante e pela maestria com que, de forma poderosa, transmitem emoções a que ninguém fica indiferente.

Em resumo, a obra de Miguel Cumaio é multifacetada, plasmada que é na tela a expressão da sensibilidade pessoal, cultural e social desse grande Mestre, traduzindo o corolário do seu compromisso com a arte, a cultura e a comunidade moçambicanas.