Sagrada Família em Pau Preto (edição limitada)
SKU: EC-NM-SF-PP-CC2025
A obra intitulada Sagrada Família em Pau Preto (edição limitada), concebida pelo mestre escultor moçambicano Nelson Malho, é uma criação exclusiva para o Clube do Coleccionador Moz'Art, limitada a apenas dez exemplares numerados. Este conjunto de esculturas é uma representação simbólica e profundamente espiritual da Sagrada Família, composto por duas peças distintas que retratam, respectivamente, São José e Nossa Senhora com o Menino Jesus ao colo. Cada escultura apresenta dimensões notáveis, medindo cerca de 40 centímetros de altura e pesando aproximadamente 1,5 kg, destacando-se pela sua imponência e delicadeza.
Produzida a partir da mais nobre das madeiras exóticas de Moçambique - "Pau Preto" (nome científico: Dalbergia melanoxylon) - esta obra combina a beleza natural dos materiais com a maestria do artista, resultando em peças de grande valor coleccionista e estética marcante. A tonalidade própria desta madeira e as ricas e intrincadas texturas impressas na superficie da obra pelo cinzel do artista, realçam o valor artístico e cultural da criação, tornando-a um testemunho único do talento inigualável de Nelson Malho.
Cada exemplar é acompanhado de um Certificado de Autenticidade emitido pelo Clube do Coleccionador Moz'Art, personalizado com o nome do adquirente e assinado pelo próprio artista. Este detalhe sublinha a exclusividade da obra e reforça o vínculo entre o criador e os coleccionadores que têm o privilégio de possuir esta magnífica obra de arte.
Mais do que uma peça decorativa, a Sagrada Família é um símbolo universal de união, espiritualidade e protecção, magistralmente capturado pela sensibilidade de Nelson Malho.
Esta obra transcende a mera função artística, tornando-se uma peça carregada de significados e uma homenagem à riqueza cultural e espiritual que ela representa.
Esta obra, executada numa espécie vegetal incluída no Apêndice II da Convenção CITES, foi importada, e é comercializada pela Wizeni - Business Management, Lda nos termos da Licença CITES de Importação n.º 24PTLX0108I, emitida em 15-05-2024 pela Divisão de Aplicação de Normativos do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, entidade que, em Portugal, actua enquanto Autoridade Administrativa no âmbito da Convenção CITES.
No âmbito da Convenção CITES, a Wizeni - Business Management, Lda, NIPC 517698501, encontra-se devidamente registada ao abrigo do disposto na Portaria 85/2018, de 27 de Março, tendo-lhe sido atribuído o número de registo 24PT0346M.
As matérias vegetais com que são produzidos alguns artigos, designqadamente as peças de madeira exótica, como Pau Preto (Dalbergia melanoxylon) e Sândalo (Spirostachys africana), e as peças em palha de Palmeira de Leque (Hyphaene coriacea) exigem cuidados especiais para preservar a sua beleza natural e durabilidade ao longo do tempo. Estas madeiras são densas e valiosas, sendo frequentemente utilizadas na criação de esculturas, estatuetas e outros objetos decorativos, que, com o devido cuidado, podem manter a sua beleza e qualidade por gerações.
Cuidados Gerais
Nunca lave ou molhe as peças de madeira ou palha. A exposição à água ou a ambientes húmidos pode causar deformações, manchas ou até rachadelas na madeira, e o apodrecimento da palha. É crucial manter as obras em locais secos e afastados de fontes de humidade, como cozinhas ou casas de banho.
Protejas as peças da exposição à Luz Solar Directa. A luz solar direta pode desbotar a madeira e comprometer o seu acabamento. Sempre que possível, exponha as peças em locais com luz indireta.
Nota: A madeira de Mafurreira (Trichylia emetica), bem como palha de Palmeira de Leque (Hyphaene coriacea) são muitíssimo mais frágeis do que as demais matérias vegetais, sendo muito importante notar que a água ou a humidade excessiva podem destruir irremediavelmente as peças executadas nestas matérias.
Manutenção Regular das madeiras
Anualmente, aplique uma camada fina de pomada de engraxar sapatos para proteger e reavivar a cor da madeira.
- Pau Preto: Use graxa na cor preta.
- Sândalo: Use graxa na cor castanha.
- Mafurreira: Use graxa transparente.
Após a aplicação da graxa, deixe-a secar completamente.
Depois, escove suavemente com uma escova de sapatos de cerdas macias, para remover o excesso de graxa e dar algum lustro.
Finalize passando vigorosamente um pano de flanela em toda a superfície da peça, para para dar lustro e obter um brilho elegante.
Nota importante: No caso de objectos em Mafurreira, deve sempre usar uma flanela e uma escova novas ou que nunca tenham sido utilizadas com graxas de cor escura.
Manutenção Regular da palha
Anualmente, e sempre no Verão, é conveniente aspirar os cestos de palha, procedendo-se à sua limpesa passando uma esponja levemente humedecida (bem espremida) por toda a superfície. Deixar secar à sombra durante 24 horas, aplicando depois, com um pano suave e em toda a superfície, óleo incolor de restauraçáo de móveis. O pano deve estar apenas levemente impregnado com o referido produto, deixando-se secar por mais 24 horas antes da reutilização.
Benefícios da Manutenção
Estes cuidados, se feitos com regularidade, ajudam a preservar a cor natural e o acabamento da madeira e da palha, mantendo as peças protegidas contra o desgaste causado pelo tempo e as condições ambientais. Além disso, realçam as características únicas das madeiras exóticas, como a textura e o grão.
Seguir estes passos simples, mas essenciais, garantirá que as peças de madeira exótica e a palha permaneçam não apenas como elementos decorativos, mas também como um património duradouro de valor artístico e cultural.
O Clube do Coleccionador Moz’Art é uma iniciativa única e exclusiva, destinada apenas a verdadeiros apaixonados pela arte de Moçambique, que apreciam a singularidade e o carácter irrepetível de peças de valor inestimável. Este grupo restrito será constituído apenas por 50 membros, cuidadosamente seleccionados entre os primeiros inscritos, garantindo assim a exclusividade e o prestígio que definem o Clube do Coleccionador.
Os membros do Clube do Coleccionador têm acesso privilegiado a edições especiais e limitadas de obras de arte únicas, abrangendo diversas formas de expressão artística, como:
- Pintura: Batiks criados com base em técnicas tradicionais e contemporâneas, da autoria de artistas moçambicanos de renome.
- Escultura: Peças concebidas em madeiras exóticas ou outros materiais como pedra ou metal, que captam a essência da cultura e identidade moçambicana.
- Joalharia: Criações que combinam elegância e autenticidade, executadas utilizando elementos naturais como madeiras exóticas e minerais raros.
- Artefactos: Obra-primas executadas em madeiras exóticas como Pau Preto, Sândalo, Pau Rosa e Pau Ferro, em que se incluem guarda-joias, tabuleiros de jogos e requintados objectos decorativos.
A formação deste grupo reflecte o nosso compromisso em oferecer não apenas o acesso a obras de arte únicas e de alto valor artístico, mas também uma experiência de pertença a um círculo verdadeiramente exclusivo.
Cada peça adquirida pelos membros é acompanhada de um certificado de autenticidade emitido em nome do membro adquirente e assinado pelo Autor, reforçando o carácter limitado e irrepetível da peça, sendo a primeira obra do Clube do Coleccionador Moz'Art apresentada em 2025, em edição limitada e numerada.
A inscrição como membro é simples, mas as vagas são limitadas: apenas os 50 primeiros inscritos terão a honra de integrar o Clube do Coleccionador, atingido este número, o acesso a este grupo será encerrado a novos participantes, preservando a exclusividade e o carácter intimista do grupo. Para se inscrever, pedimos-lhe que envie um email para coleccionador@mozart.pt, falando-nos sobre as suas ligações com a Arte moçambicana e as motivações que estão na base do seu pedido de inscrição como membro, e, rapidamente, responderemos ao seu pedido.
O Clube do Coleccionador Moz’Art não é apenas uma oportunidade para coleccionar Arte de Moçambique, sendo, outrossim, uma jornada pela criatividade, pela cultura e pelo talento incomparável dos artistas moçambicanos. Para aqueles que apreciam a raridade e o impacto intemporal da verdadeira arte de Moçambique, o Clube do Coleccionador Moz'Art é uma oportunidade que não deve nem pode ser perdida.
Inscreva-se já e faça parte de algo extraordinário, ficamos na expectativa de, em breve, lhe dizermos:
Hoyo Hoyo* !
* Hoyo Hoyo - expressão, em língua Ronga, que significa benvindo.
O Artista
Nelson Malho, que usa o nome artístico "Nelson", é considerado um dos maiores escultores moçambicanos da actualidade, e, se nos é permitido opinar, ao nível do grande mestre Alberto Chissano. Originário de Xai Xai, a cidade capital da província de Gaza, Nelson destaca-se pela sua obra executada com madeiras exóticas, como o Pau Preto (Dalbergia melanoxylon) e o Sândalo (Spirostachys africana), materiais preciosos que, para além da criatividade, requerem uma técnica e competências excepcionais. Apesar do seu extraordinário talento e criatividade, Nelson mantém-se uma pessoa humilde, aparentemente sem noção real do imenso valor artístico das suas obras, que se afirmam como verdadeiras jóias da escultura contemporânea de Moçambique.
As suas criações dividem-se em duas vertentes distintas, ambas repletas de simbolismo e beleza. Na primeira vertente, a "quase realista", Nelson centra-se na representação detalhada de figuras humanas, em particular de belas mulheres africanas. As suas esculturas captam a elegância e a força feminina, representando bustos com feições graciosas e figuras de mulheres em diversos contextos da vida quotidiana, retratando-as em momentos de ternura com os seus companheiros, em posturas românticas, em estado de gravidez avançada ou com os filhos bebés nos braços. Estas obras expressam a intimidade e a profundidade das relações humanas, envoltas num realismo cativante.
A segunda vertente, de carácter modernista, revela uma abordagem conceptual e algo abstracta. As figuras, masculinas ou femininas, apresentam-se com o rosto completamente liso e sem as estruturas anatómicas que caracterizam a face humana. Ao prescindir dos traços morfológicos naturais, Nelson parece querer transmitir uma visão universal do ser humano, transcendendo fronteiras étnicas e raciais. Este estilo singular pode ser observado em peças como a "Sagrada Família", uma edição limitada a dez exemplares em cada uma das duas espécies com que trabalha - pau preto e sândalo - em que São José e Nossa Senhora com o Menino Jesus nos braços são representados através de uma composição serena e espiritual. As características estéticas e conceptuais deste tipo de obras, normalmente edições limitadas, numeradas e executadas em Pau Preto e Sândalo, aumenta a exclusividade destas criações, e, naturalmente, o valor futuro do investimento.
As belíssimas obras de Nelson não só destacam o talento artístico de Moçambique, mas também salientam a necessidade do uso sustentável dos recursos naturais do país. O Pau Preto, madeira nobre e protegida pela Convenção CITES, exemplifica o equilíbrio delicado entre a arte e a conservação da biodiversidade. Apoiar a arte moçambicana por via da aquisição no mercado formal é, pois, uma forma de promover o respeito pelas prescrições da CITES, não só contribuindo para a sustentabilidade ambiental do país, como também para a preservação das espécies ameaçadas de extinção.
Investir nas esculturas de Nelson representa uma tripla vantagem: para além de se apoiar a arte local e a conservação ambiental, adquire-se uma peça de grande valor futuro, dada a sua exclusividade. Em cada edição limitada, como é o caso da "Sagrada Família", apenas dez dos muitos milhões de habitantes do planeta terão a oportunidade de possuir um exemplar dessa obra. Este facto reforça o carácter único das criações de Nelson, que constituem não só um tributo à herança cultural de Moçambique, mas também uma aposta segura num legado artístico duradouro e valioso.