Mosaicos by Rungo
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"Mosaicos" é muito mais do que uma simples colecção de imagens em batik, sendo, outrossim, uma representação abstracta, vibrante e emotiva da vida, tal como sentida e interpretada pelos mais excelsos artistas moçambicanos. O que torna o tema "Mosaicos" tão especial é a forma como os artistas dividem a tela em múltiplos quadrantes, cada um representando uma particularidade da vida social moçambicana. Em vez de contarem uma história linear, os artistas convidam o espectador a perder-se em cada mosaico, para então, reunir mentalmente esses fragmentos resultando numa visão mais ampla da vida, da sociedade e da Natureza em Moçambique.
Rungo, um dos maisnotáveis artistas de Moçambique, pinta o tema "Mosaicos" em batiques de diversas dimensões e formatos, e em diversas cores.
"Mosaicos" é muito mais do que uma simples colecção de imagens em batik, sendo, outrossim, a representação vibrante e emotiva da vida, tal como sentida e interpretada pelos mais excelsos artistas moçambicanos. Através deste tema, os artistas exploram as diferentes cenas que compõem a experiência humana, dos momentos mais íntimos às realidades sociais e culturais que definem a identidade moçambicana.
Com o seu traço singular e inconfundível, os artistas transformam o batik numa narrativa visual que une cenas do quotidiano, memórias e tradições, compondo uma tapeçaria rica em detalhes e significado. Cada batik subordinado ao tema "Mosaicos" é um emaranhado de experiências, cores e formas que se entrelaçam, reflectindo a diversidade da vida e da realidade em Moçambique.
Em cada mosaico, os artistas capturam as vivências de homens e mulheres, de crianças a brincar sob o sol ardente, de pescadores artesanais que, nas margens do Índico, sustentam as suas famílias, de animais na Natureza, e de vendedoras de mercado cujos rostos são marcados pela força e determinação. As cenas quotidianas ganham uma beleza quase mística nas mãos criadoras dos artistas, que utilizam cores vibrantes, contrastes profundos e detalhes intrincados para dar vida a esses momentos aparentemente simples, mas plenos de significados.
O que torna o tema "Mosaicos" tão especial é a forma como os artistas dividem a tela em múltiplos quadrantes, cada um representando uma particularidade da vida social moçambicana. Em vez de contarem uma história linear, os artistas convidam o espectador a perder-se em cada mosaico, para então, reunir mentalmente esses fragmentos resultando numa visão mais ampla da vida, da sociedade e da Natureza em Moçambique. Os contrastes de cor, com fundos neutros que realçam as figuras centrais, e os ornamentos tradicionais, acrescentam profundidade a esta obra multifacetada.
Os artistas manipulam os tecidos como se fossem o próprio corpo de Moçambique. As texturas são palpáveis, como se o batik carregasse consigo o peso das histórias de gerações, a resiliência das suas gentes e a crua beleza da Natureza. Ao observar as suas obras, há uma sensação de proximidade e familiaridade, como se tais mosaicos fossem fragmentos da alma colectiva do país.
Mais do que uma mera exibição estética, "Mosaicos" toca em questões profundas: a herança cultural, a resistência das tradições face à modernidade e a força do espírito humano.
Com a sua visão artística única e profunda ligação às raízes moçambicanas, os artistas revelam a complexidade da vida de uma forma que apenas um mestre do batik poderia fazer. E, ao fazê-lo, oferecem ao mundo uma janela para as paisagens emocionais e culturais de Moçambique, fragmentadas em pequenos mosaicos plenos de significado e perene beleza.
Tamanho |
Formato Horizontal (A) Altura - até: |
Formato Horizontal (L) Largura - até: |
Formato Vertical (A) Altura - até: |
Formato Vertical (L) Largura - até: |
GRANDE | 50 cm | 100 cm | 100 cm | 50 cm |
MÉDIO | 40 cm | 100 cm | 100 cm | 40 cm |
PEQUENO | 40 cm | 50 cm | 50 cm | 40 cm |
SUGESTÃO PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
Aspecto de batik colocado em parede branca
Notas de montagem:
O batik deve ser montado entre vidros, devendo o vidro de trás ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.
Na imagem acima, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.
A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular numa das cores presentes no batik.
Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada pintada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.
Antes da montagem entre vidros, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.
É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.
Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.
Tamanhos dos batiks |
Medidas aproximadas dos batiks (em cm) |
Largura do perfil da moldura (em mm) |
Espessura do perfil da moldura (em mm) |
Medida entre o batik e a moldura (em mm) |
MAXI | 80 x 120 (ou 90 x 120) | 40 | 45 | 60 |
GRANDE | 75 x 100 | 40 | 45 | 60 |
MÉDIO | 50 x 75 | 40 | 20 | 50 |
QUADRADO | 20 x 60 | 20 | 16 | 30 |
ESTREITO | 33 x 40 | 20 | 16 | 30 |
Notas importantes:
1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.
2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.
3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@mozart.pt (este serviço é executado sob consulta e pré pagamento, estando disponível apenas em Portugal).
O Artista
A obra de Rungo, um dos mais excelsos Mestres da arte de pintura em batik em Moçambique, destaca-se pela sensibilidade, criatividade e elegância com que o artista impregna cada uma das suas peças, resultando num trabalho de excelência.
Com a graciosidade do seu "traço" (estilo pessoal, na gíria artística), Rungo conseguiu transformar a arte da pintura em batik – técnica de tingimento cujo processo envolve sucessivos isolamentos com cera – numa forma de expressão profunda e significativa que transcende largamente o conceito de mera pintura para alcançar o estatuto de arte contemporânea, de incontornável relevância cultural e estética.
A sensibilidade de Rungo fica evidente no modo como capta e representa as emoções e a essência humana nos seus trabalhos. As suas obras evocam, frequentemente, sentimentos profundos que logram tocar o observador no mais íntimo do seu ser, sensibilidade essa que é amplificada pela escolha de temas que exploram a condição humana, a natureza e a espiritualidade.
A criatividade de Rungo manifesta-se na originalidade das suas composições e na forma como, através do seu traço gracioso, reinterpreta elementos tradicionais emergentes da sua moçambicanidade, conferindo-lhes novos significados. Rungo não se limita a reproduzir as formas e padrões tradicionais mas reinventa-os, criando uma linguagem visual única que é ao mesmo tempo contemporânea e enraizada nas tradições culturais de Moçambique.
A elegância das obras de Rungo é visível na sofisticação estética das suas composições. As linhas são fluidas e graciosas, as cores são escolhidas com cuidado para criar contrastes e harmonias que agradam à vista e à mente, em formulações que denotam um equilíbrio intrínseco que confere às suas obras uma beleza intemporal. Para além da supreendente inspiração, a excelência do trabalho de Rungo assenta na beleza do seu traço, que evidencia total domínio do processo de pintura com técnica batik, controlando com maestria cada etapa, da aplicação da cera à escolha e sobreposição da paleta cromática.
Contudo, a faceta inconformista e temerária deste artista, induziu-o, sem medo nem pudor, a afrontar as tradições mais basilares e enraizadas que contextualizam a arte de pintura batik. Na verdade, qual barco que navega contra a corrente, Rungo definiu, corajosamente, novas, difenciadas e singelas dimensões físicas para as suas obras, sendo o único artista que, divergindo da tradição, enveredou pela aventurosa decoberta de inesperados e inovadores caminhos artísticos para as suas criações, as quais, sem dúvida constituem um novel e surpreendente marco na arte da pintura batik.
A precisão técnica que caracteriza o traço de Rungo permite-lhe a criação de composições complexas e detalhadas, em que cada linha e cada tonalidade contribuem para a impactante harmonia visual da sua obra enquanto constructo gráfico, características que fazem deste Mestre o grande precursor do estilo Afro Naturalista moderno, que, com arrojo, aponta novas vias para o futuro da arte do batik.
Importa ainda realçar que a qualidade estética e a surpreendente inspiração plasmadas nas obras de Rungo incluem-no, por direito próprio, no mais restrito grupo de artistas moçambicanos mais inovadores e criativos da actualidade, excedendo a sua obra, largamente, tudo aquilo que, por palavras, se poderia dizer de um batik que não seja tratar-se de peças com um elevado valor coleccionista, as quais - em nossa opinião - verão largamente incrementado o seu valor venal no futuro.