Lua Mágica by Rungo
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O tema "Lua Mágica", em batique, é uma celebração visual e simbólica da majestosa lua cheia que ilumina o céu nocturno de Moçambique. Este tema, frequentemente explorado por artistas moçambicanos, captura a beleza e o encanto das noites em que a lua cheia se ergue enorme e brilhante, criando um espectáculo natural que fascina e inspira.
Rungo, um dos mais notáveis artistas moçambicanos, pinta "Lua Mágica" em batiks multicolores e de várias dimensões.
O tema "Lua Mágica", pintado em batik, é uma celebração visual e simbólica da majestosa lua cheia que ilumina o céu nocturno de Moçambique. Este tema, frequentemente explorado por artistas moçambicanos, apropria-se da beleza e do encanto das noites em que a lua cheia se ergue enorme e brilhante, criando um espectáculo natural que fascina e inspira.
Os batiks que abordam o tema "Lua Mágica" destacam-se pela utilização de cores contrastantes e técnicas detalhadas de aplicação de cera e tingimento. A lua cheia, representada em toda a sua glória, é frequentemente pintada com tons de laranja avermelhado, destacando-se contra um céu nocturno negro como bréu. Esta representação pictórica cria um efeito visual impressionante, em que a lua se apresenta com feições humanas, com uma expressão cuja intensidade remete para a realidade das noites moçambicanas.
Em Moçambique, a lua cheia não é apenas um fenómeno astronómico, mas é também um elemento profundamente enraizado nas tradições e crenças culturais. Para muitas comunidades, a lua cheia é associada a ciclos agrícolas, rituais espirituais e celebrações comunitárias. É um tempo para as pessoas se reunirem, contarem histórias e celebrar a conexão com a natureza e o cosmos.
Os batiks que invocam a "Lua Mágica" incorporam frequentemente alusões a esses elementos culturais, adicionando detalhes como figuras humanas, animais e cenas da vida quotidiana que interagem sob a luz da lua. Estas cenas podem incluir danças tradicionais, colheitas ou momentos de introspecção e espiritualidade. A lua cheia, com a intensidade com que é apresentada, simboliza clareza, renovação e o ciclo contínuo da vida.
Esteticamente, o tema "Lua Mágica" cria obras de arte que são ao mesmo tempo serenas e poderosas. O contraste entre a intensidade da expressão da lua e a escuridão do céu nocturno prende a atenção, remetendo para um estado de contemplação. Os detalhes meticulosos e os contrastes cromáticos comprovam a técnica e a criatividade dos artistas moçambicanos, que conseguem transmitir tanto a realidade visual como a profundidade emocional do tema.
Este tema não só enriquece a paleta cromática dos batiks moçambicanos, mas também preserva e promove a herança cultural do país. Ao representar a lua cheia, os pintores de batik celebram a beleza natural de Moçambique e perpetuam as histórias e tradições associadas a este fenómeno. Estas obras de arte tornam-se, assim, uma forma de documentação cultural e um meio de partilha, com o mundo, da riqueza social da vida moçambicana.
O tema "Lua Mágica" é uma homenagem à magnífica presença da lua cheia, que assume enormes dimensões na negritude do céu de Moçambique. Através da delicada técnica "Batik", de grande detalhe, os artistas capturam a força serena deste fenómeno natural, ao mesmo tempo que incorporam significados culturais profundos e cenas da vida quotidiana. Estas obras não são apenas visual e esteticamente agradáveis, mas também ricas em simbolismo, celebrando a conexão íntima entre o povo moçambicano e a mãe Natureza.
Tamanho |
Formato Horizontal (A) Altura - até: |
Formato Horizontal (L) Largura - até: |
Formato Vertical (A) Altura - até: |
Formato Vertical (L) Largura - até: |
GRANDE | 50 cm | 100 cm | 100 cm | 50 cm |
MÉDIO | 40 cm | 100 cm | 100 cm | 40 cm |
PEQUENO | 40 cm | 50 cm | 50 cm | 40 cm |
SUGESTÃO PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
Aspecto de batik colocado em parede branca
Notas de montagem:
O batik deve ser montado entre vidros, devendo o vidro de trás ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.
Na imagem acima, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.
A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular numa das cores presentes no batik.
Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada pintada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.
Antes da montagem entre vidros, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.
É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.
Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.
Tamanhos dos batiks |
Medidas aproximadas dos batiks (em cm) |
Largura do perfil da moldura (em mm) |
Espessura do perfil da moldura (em mm) |
Medida entre o batik e a moldura (em mm) |
MAXI | 80 x 120 (ou 90 x 120) | 40 | 45 | 60 |
GRANDE | 75 x 100 | 40 | 45 | 60 |
MÉDIO | 50 x 75 | 40 | 20 | 50 |
QUADRADO | 20 x 60 | 20 | 16 | 30 |
ESTREITO | 33 x 40 | 20 | 16 | 30 |
Notas importantes:
1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.
2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.
3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@mozart.pt (este serviço é executado sob consulta e pré pagamento, estando disponível apenas em Portugal).
O Artista
A obra de Rungo, um dos mais excelsos Mestres da arte de pintura em batik em Moçambique, destaca-se pela sensibilidade, criatividade e elegância com que o artista impregna cada uma das suas peças, resultando num trabalho de excelência.
Com a graciosidade do seu "traço" (estilo pessoal, na gíria artística), Rungo conseguiu transformar a arte da pintura em batik – técnica de tingimento cujo processo envolve sucessivos isolamentos com cera – numa forma de expressão profunda e significativa que transcende largamente o conceito de mera pintura para alcançar o estatuto de arte contemporânea, de incontornável relevância cultural e estética.
A sensibilidade de Rungo fica evidente no modo como capta e representa as emoções e a essência humana nos seus trabalhos. As suas obras evocam, frequentemente, sentimentos profundos que logram tocar o observador no mais íntimo do seu ser, sensibilidade essa que é amplificada pela escolha de temas que exploram a condição humana, a natureza e a espiritualidade.
A criatividade de Rungo manifesta-se na originalidade das suas composições e na forma como, através do seu traço gracioso, reinterpreta elementos tradicionais emergentes da sua moçambicanidade, conferindo-lhes novos significados. Rungo não se limita a reproduzir as formas e padrões tradicionais mas reinventa-os, criando uma linguagem visual única que é ao mesmo tempo contemporânea e enraizada nas tradições culturais de Moçambique.
A elegância das obras de Rungo é visível na sofisticação estética das suas composições. As linhas são fluidas e graciosas, as cores são escolhidas com cuidado para criar contrastes e harmonias que agradam à vista e à mente, em formulações que denotam um equilíbrio intrínseco que confere às suas obras uma beleza intemporal. Para além da supreendente inspiração, a excelência do trabalho de Rungo assenta na beleza do seu traço, que evidencia total domínio do processo de pintura com técnica batik, controlando com maestria cada etapa, da aplicação da cera à escolha e sobreposição da paleta cromática.
Contudo, a faceta inconformista e temerária deste artista, induziu-o, sem medo nem pudor, a afrontar as tradições mais basilares e enraizadas que contextualizam a arte de pintura batik. Na verdade, qual barco que navega contra a corrente, Rungo definiu, corajosamente, novas, difenciadas e singelas dimensões físicas para as suas obras, sendo o único artista que, divergindo da tradição, enveredou pela aventurosa decoberta de inesperados e inovadores caminhos artísticos para as suas criações, as quais, sem dúvida constituem um novel e surpreendente marco na arte da pintura batik.
A precisão técnica que caracteriza o traço de Rungo permite-lhe a criação de composições complexas e detalhadas, em que cada linha e cada tonalidade contribuem para a impactante harmonia visual da sua obra enquanto constructo gráfico, características que fazem deste Mestre o grande precursor do estilo Afro Naturalista moderno, que, com arrojo, aponta novas vias para o futuro da arte do batik.
Importa ainda realçar que a qualidade estética e a surpreendente inspiração plasmadas nas obras de Rungo incluem-no, por direito próprio, no mais restrito grupo de artistas moçambicanos mais inovadores e criativos da actualidade, excedendo a sua obra, largamente, tudo aquilo que, por palavras, se poderia dizer de um batik que não seja tratar-se de peças com um elevado valor coleccionista, as quais - em nossa opinião - verão largamente incrementado o seu valor venal no futuro.
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