Elefante Mágico by Miguel
SKU: BT-MG-EM-BRSMPRMXH
O "Elefante Mágico", tema aqui retratado pelo grande artista Miguel, é uma representação icónica e profundamente simbólica na arte do batik em Moçambique. Tratado de forma notável pelos talentosos artistas moçambicanos, conhecidos pelas suas criações em batik que exploram temas profundos e ressonantes, os artistas recotrrem, neste tema, à figura do elefante para simbolizar as vivências e da adversidade que as pessoas enfrentam ao longo da vida, conferindo-lhe uma dimensão mágica que transcende o meramente visual.
O tema "Elefante Mágico" é executado por Miguel em batiks nos formatos Horizontal e Vertical, com as medidas Maxi, Grande e Médio e fundos de várias cores.
O "Elefante Mágico" é um tema tratado de forma notável pelos talentosos artistas moçambicanos, conhecidos pelas suas criações em batik que exploram temas profundos e ressonantes. Nesta peça específica, os artistas utilizam a figura do elefante, cujo corpo é decorado com rostos humanos, muitos deles denotando sofrimento, para simbolizar as vivências e a adversidade que as pessoas enfrentam ao longo da vida, conferindo-lhe uma dimensão mágica que transcende o meramente visual.
Na representação do "Elefante Mágico," cada um dos artistas, recorrendo ao seu traço único e distintivo, emprega uma paleta de cores vibrantes que destaca a majestade, a força e o peso do paquiderme, o que representa o peso das agruras da vida para cada pessoa em concreto. As cores intensas e os padrões complexos capturam a essência do animal, que é visto como um símbolo de resiliência, sabedoria e poder. Cada imagem, linha e cor com que o corpo do elefante é decorado são cuidadosamente escolhidas para transmitir a grandeza e a profundidade das experiências humanas.
Essa obra temática é rica em detalhes intrincados que evocam histórias de luta, perseverança e superação. As rugas na pele do elefante e os símbolos adornados no seu corpo narram as cicatrizes e as experiências acumuladas ao longo do tempo. A figura do elefante, com a sua presença imponente, representa, na obra dos artistas, a capacidade humana para arcar com grandes fardos e encontrar força face à adversidade. A magia do elefante reside na sua sabedoria ancestral e na capacidade para transformar desafios em lições valiosas, procurando consciencializar o observador sobre as adversidades com que cada pessoa se depara ao longo da vida, emergentes da frágil condição humana.
Os artistas utilizam a técnica "Batik" com maestria, aplicando camadas de cera e tinta para criar texturas e padrões que acrescentam profundidade à obra. Este método tradicional, que exige paciência e precisão, é perfeitamente adequado para transmitir a complexidade e a beleza da vida que é retratada na tela. O processo de criação do batik, com suas múltiplas etapas de aplicação e remoção de cera e tintura, espelha a jornada de superação e crescimento pessoal representada pelo elefante.
O "Elefante Mágico" não é apenas uma demonstração individual de técnica, mas também uma profunda reflexão sobre a condição humana. Através desta obra, os artistas oferecem uma mensagem de esperança e resiliência, inspirando os espectadores a encontrar força nas dificuldades e a encarar os desafios como oportunidades de crescimento e transformação.
Em suma, o "Elefante Mágico" é uma peça que combina beleza estética com profundidade emocional, celebrando a resiliência humana e a capacidade de superar adversidades, convidando-nos a reflectir sobre as nossas próprias jornadas e a encontrar inspiração na majestade e sabedoria do elefante.
A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.
Tamanho |
Formato Horizontal (A) Altura - até: |
Formato Horizontal (L) Largura - até: |
Formato Vertical (A) Altura - até: |
Formato Vertical (L) Largura - até: |
MAXI | 90 cm | 120 cm | 120 cm | 90 cm |
GRANDE | 75 cm | 100 cm | 100 cm | 75 cm |
MÉDIO | 50 cm | 75 cm | 75 cm | 50 cm |
QUADRADO | 33 cm | 40 cm | 40 cm | 33 cm |
ESTREITO | n/a | n/a | 60 cm | 20 cm |
NOTAS: 1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal); 2- Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista. |
SUGESTÃO PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
Aspecto de batik colocado em parede branca
Notas de montagem:
O batik deve ser montado entre vidros, devendo o vidro de trás ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.
Na imagem acima, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.
A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular numa das cores presentes no batik.
Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada pintada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.
Antes da montagem entre vidros, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.
É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.
Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.
Tamanhos dos batiks |
Medidas aproximadas dos batiks (em cm) |
Largura do perfil da moldura (em mm) |
Espessura do perfil da moldura (em mm) |
Medida entre o batik e a moldura (em mm) |
MAXI | 80 x 120 (ou 90 x 120) | 40 | 45 | 60 |
GRANDE | 75 x 100 | 40 | 45 | 60 |
MÉDIO | 50 x 75 | 40 | 20 | 50 |
QUADRADO | 20 x 60 | 20 | 16 | 30 |
ESTREITO | 33 x 40 | 20 | 16 | 30 |
Notas importantes:
1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.
2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.
3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@mozart.pt (este serviço é executado sob consulta e pré pagamento, estando disponível apenas em Portugal).
O Artista
Miguel Cumaio, um dos maiores artistas moçambicanos, é um pintor de batiks muito criativo e eclético, cuja obra é influenciada por uma variedade de razões culturais, pessoais e sociais. Miguel vivencia um forte compromisso com a preservação das tradições culturais e artísticas de Moçambique, e, através da sua arte, ele expressa e afirma a identidade cultural do seu povo, celebrando as ricas tradições, os mitos, lendas e valores da nação moçambicana.
O traço do Mestre Miguel, essencialmente Afro Naturalista com um certo pendor Naïf, permite-lhe explorar a criatividade de maneiras únicas, experimentando cores vibrantes, padrões complexos e técnicas inovadoras. A sua obra é um testemunho da notável capacidade para traduzir emoções, sentimentos e vivências através de formas visualmente impactantes, em que o batik deixa de ser apenas um meio de expressão pessoal, assumindo-se também como uma forma de comunicação com o seu público, transmitindo mensagens profundas e evocativas, como o fazem as célebres “Máscaras” e "Árvore da Vida", temas profusa e magistralmente tratados por esse artista.
Com a sua paixão pela arte, Miguel não só sustenta a sua família, mas, através do seu espírito empreendedor e colaborativo, também contribui para a economia local, partilhando oportunidades com outros artistas, o que evidencia o empreendedorismo como um relevante aspecto da sua personalidade.
O acervo artístico de Miguel evoca a cultura e arte de Moçambique, abordando com intensidade aspectos sociais e humanos, pelo que os seus trabalhos não são apenas peças estéticas, sendo essencialmente instrumentos de afirmação da consciência social do povo de Moçambique.
O processo de criação artística envolve muitas vezes colaboração, partilha de ideias e experiências, algo que Miguel valoriza profundamente pois trabalha com outros artistas e membros da comunidade, fortalecendo laços de amizade e promovendo um sentido de cooperação.
Para Miguel, o envolvimento com a arte é essencial para o seu bem-estar pessoal, projectando-se na profundidade emocional das suas obras, que nascem da motivação para criar constructos gráficos únicos, de beleza e impacto visual que enriquecem ambientes e a vida dos muitos que as apreciam. As suas peças são aclamadas pela sua estética impressionante e pela maestria com que, de forma poderosa, transmitem emoções a que ninguém fica indiferente.
Em resumo, a obra de Miguel Cumaio é multifacetada, plasmada que é na tela a expressão da sensibilidade pessoal, cultural e social desse grande Mestre, traduzindo o corolário do seu compromisso com a arte, a cultura e a comunidade moçambicanas.