Elefante Mágico by Vet
SKU: BT-VT-EM-BRSMPRMXH
O "Elefante Mágico" é um tema tratado de forma notável pelo talentoso artista moçambicano Vet, conhecido pelas suas criações em batique que exploram temas profundos e ressonantes. Nesta peça específica, Vet utiliza a figura do elefante para simbolizar as vivências e a adversidade que as pessoas enfrentam ao longo da vida, conferindo-lhe uma dimensão mágica que transcende o meramente visual.
O tema "Elefante Mágico" é executado nos formatos horizontal e vertical, nos tamanhos Maxi, Grande e Médio e com fundos branco, azul e amarelo.
O "Elefante Mágico" é um tema tratado de forma notável pelos talentosos artistas moçambicanos, conhecidos pelas suas criações em batik que exploram temas profundos e ressonantes. Nesta peça específica, os artistas utilizam a figura do elefante, cujo corpo é decorado com rostos humanos, muitos deles denotando sofrimento, para simbolizar as vivências e a adversidade que as pessoas enfrentam ao longo da vida, conferindo-lhe uma dimensão mágica que transcende o meramente visual.
Na representação do "Elefante Mágico," cada um dos artistas, recorrendo ao seu traço único e distintivo, emprega uma paleta de cores vibrantes que destaca a majestade, a força e o peso do paquiderme, o que representa o peso das agruras da vida para cada pessoa em concreto. As cores intensas e os padrões complexos capturam a essência do animal, que é visto como um símbolo de resiliência, sabedoria e poder. Cada imagem, linha e cor com que o corpo do elefante é decorado são cuidadosamente escolhidas para transmitir a grandeza e a profundidade das experiências humanas.
Essa obra temática é rica em detalhes intrincados que evocam histórias de luta, perseverança e superação. As rugas na pele do elefante e os símbolos adornados no seu corpo narram as cicatrizes e as experiências acumuladas ao longo do tempo. A figura do elefante, com a sua presença imponente, representa, na obra dos artistas, a capacidade humana para arcar com grandes fardos e encontrar força face à adversidade. A magia do elefante reside na sua sabedoria ancestral e na capacidade para transformar desafios em lições valiosas, procurando consciencializar o observador sobre as adversidades com que cada pessoa se depara ao longo da vida, emergentes da frágil condição humana.
Os artistas utilizam a técnica "Batik" com maestria, aplicando camadas de cera e tinta para criar texturas e padrões que acrescentam profundidade à obra. Este método tradicional, que exige paciência e precisão, é perfeitamente adequado para transmitir a complexidade e a beleza da vida que é retratada na tela. O processo de criação do batik, com suas múltiplas etapas de aplicação e remoção de cera e tintura, espelha a jornada de superação e crescimento pessoal representada pelo elefante.
O "Elefante Mágico" não é apenas uma demonstração individual de técnica, mas também uma profunda reflexão sobre a condição humana. Através desta obra, os artistas oferecem uma mensagem de esperança e resiliência, inspirando os espectadores a encontrar força nas dificuldades e a encarar os desafios como oportunidades de crescimento e transformação.
Em suma, o "Elefante Mágico" é uma peça que combina beleza estética com profundidade emocional, celebrando a resiliência humana e a capacidade de superar adversidades, convidando-nos a reflectir sobre as nossas próprias jornadas e a encontrar inspiração na majestade e sabedoria do elefante.
A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.
Tamanho |
Formato Horizontal (A) Altura - até: |
Formato Horizontal (L) Largura - até: |
Formato Vertical (A) Altura - até: |
Formato Vertical (L) Largura - até: |
MAXI | 90 cm | 120 cm | 120 cm | 90 cm |
GRANDE | 75 cm | 100 cm | 100 cm | 75 cm |
MÉDIO | 50 cm | 75 cm | 75 cm | 50 cm |
QUADRADO | 33 cm | 40 cm | 40 cm | 33 cm |
ESTREITO | n/a | n/a | 60 cm | 20 cm |
NOTAS: 1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal); 2- Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista. |
SUGESTÃO PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
Aspecto de batik colocado em parede branca
Notas de montagem:
O batik deve ser montado entre vidros, devendo o vidro de trás ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.
Na imagem acima, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.
A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular numa das cores presentes no batik.
Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada pintada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.
Antes da montagem entre vidros, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.
É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.
Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.
Tamanhos dos batiks |
Medidas aproximadas dos batiks (em cm) |
Largura do perfil da moldura (em mm) |
Espessura do perfil da moldura (em mm) |
Medida entre o batik e a moldura (em mm) |
MAXI | 80 x 120 (ou 90 x 120) | 40 | 45 | 60 |
GRANDE | 75 x 100 | 40 | 45 | 60 |
MÉDIO | 50 x 75 | 40 | 20 | 50 |
QUADRADO | 20 x 60 | 20 | 16 | 30 |
ESTREITO | 33 x 40 | 20 | 16 | 30 |
Notas importantes:
1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.
2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.
3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@mozart.pt (este serviço é executado sob consulta e pré pagamento, estando disponível apenas em Portugal).
O Artista
Silvestre Maguana, conhecido pelo nome artístico "VET" é um dos mais geniais artistas moçambicanos, um grande entre os grandes, cuja arte em batik reflecte uma profunda conexão com a cultura, tradições e crenças de Moçambique. Utilizando técnicas ancestrais e uma sensibilidade artística singular, Vet consegue captar a essência do seu povo e do seu país através das suas obras.
O batik é uma pintura em que é utilizada a técnica com o mesmo nome, que consiste na pintura em tecido com tintas hidro dispersíveis com a utilização de cera, para isolar as pares já pintadas, de modo a criar padrões e imagens intricadas. Originária da Indonésia, esta técnica milenar foi incorporada por várias culturas africanas, incluindo a moçambicana. Vet domina esta técnica com maestria, aplicando camadas de cera e tintas em sucessão para produzir obras-primas ricas em cor e textura. As suas criações são conhecidas pela complexidade dos detalhes e pela profundidade das histórias que contam.
Moçambique é um país de imensa diversidade cultural, composto por várias tribos ou etnias, cada uma com suas próprias tradições e práticas culturais. A arte de Vet reflecte esta riqueza, incorporando elementos de diferentes grupos étnicos e as suas histórias. Vet utiliza o batik para celebrar a diversidade cultural do seu país, destacando aspectos da vida quotidiana, cerimónias tradicionais e símbolos culturais. As tradições moçambicanas são uma fonte inesgotável de inspiração para Vet, que capta a sua energia e espiritualidade através das suas obras, trazendo à vida a importância cultural e social de práticas ancestrais.
As crenças espirituais desempenham um papel crucial na vida dos moçambicanos. A ancestralidade, os espíritos da natureza e as forças sobrenaturais, que confluem em Xikwembo (o Grande Espírito ou Deus) são elementos que influenciam e modulam a obra de Vet, que utiliza símbolos e imagens que reflectem singelas crenças, criando uma conexão entre os mundos material e espiritual. As máscaras, por exemplo, são um tema frequente nos seus trabalhos, representando não apenas a identidade cultural, mas também a ligação aos espíritos ancestrais.
As máscaras são elementos centrais nas obras de Vet, carregando significados profundos e multifacetados. As imagens de máscaras são utilizadas em várias culturas moçambicanas para cerimónias rituais, danças e celebrações. Vet captura a essência dessas máscaras, explorando temas como masculinidade, feminilidade e família, máscaras essas que são obras-primas de detalhes e simbolismo, reflectindo a riqueza cultural e espiritual do seu povo.
Para além dos rituais e das crenças que convergem no tema das máscaras, Vet dedica grande parte de sua obra a aspectos relacionados com a realidade de Moçambique, abordando temas que retratam o Amor de Mãe, o Amor romântico - Lirandzu, em língua Ronga - animais mágicos, embondeiros encantados, bailarinas plenas de misticismo, entre outros relacionados com as lendas e superstições que povoam o imaginário dos moçambicanos, em representações impregnadas de cor e vitalidade que celebram a simplicidade e a beleza da vida quotidiana
A originalidade de Vet na pintura de batiks é marcada pela mais apurada técnica de manipulação da cera e tinta para criar padrões complexos e vibrantes. Utilizando uma paleta de cores rica e variada para dar vida às suas imagens, recorre a combinações de formas abstractas e figurativas que resultam em composições visualmente impressionantes, revelando um traço poético que é, ao mesmo tempo, tradicional e inovador, pela combinação de elementos clássicos da narrativa em batik com uma surpreendente abordagem contemporânea.
Vet não é apenas um artista, sendo, outrossim, um guardião da cultura e um contador de histórias. Através da sua obra, Vet mantém vivas as tradições, crenças e práticas culturais de Moçambique, projectando a sua arte como um registo visual da identidade moçambicana, educando e inspirando tanto as gerações actuais, como as futuras.
A obra de Vet tem um impacto significativo tanto no cenário artístico quanto na sociedade moçambicana. As suas actividades enquanto artista levam a arte moçambicana a um público global, contribuindo para aumentar a visibilidade e o reconhecimento da cultura do seu país, utilizando a arte como um instrumento para promover a valorização cultural.
Vet é um artista cujo trabalho transcende a simples criação estética, fazendo a ponte entre o passado e o presente, entre a tradição e a modernidade, e, através das suas obras, ele captura a alma de Moçambique, reflectindo a sua diversidade cultural e as ricas tradições e crenças espirituais. A sua arte é uma celebração da vida, uma homenagem às raízes culturais e um convite à reflexão sobre a identidade e a herança cultural.
Importa ainda frisar que a qualidade estética e a surpreendente inspiração plasmadas nas obras de Vet incluem-no, por direito próprio, no mais excelso e restrito grupo dos artistas moçambicanos mais inovadores e criativos da actualidade, excedendo, largamente, tudo aquilo que, por palavras, se poderia dizer da sua obra que não seja tratar-se de peças com um elevado valor coleccionista, as quais - em nossa opinião - verão largamente incrementado o seu valor venal no futuro.
Tags |
---|