Bolsa VB Capulana Mono Padrão com asas pretas
SKU: MQ-VB-BLCPUNAP-P01
As bolsas produzidas em capulana de algodão de um só padrão são uma demonstração vibrante da criatividade e dedicação da família Vembane, artesãos moçambicanos de excelência. Este modelo, cuidadosamente feito à mão, destaca-se pelo facto de, na produção de cada bolsa, ser utilizado apenas um padrão de capulana de algodão, permitindo a criação de peças únicas e visualmente apelativas.
As bolsas, de aspecto sólido e muito bem estruturadas, apresentam um design prático, pleno de sofisticada elegância, complementado por asas pretas em tecido resistente, que asseguram durabilidade e conforto no transporte. O interior das bolsas é igualmente pensado com detalhe, sendo forrado em tecido preto de alta qualidade, incluindo compartimentos organizados para acomodar objectos de uso diário, como telemóveis, chaves, e outros acessórios essenciais.
Graças à sua sofisticação elegante, estas bolsas adaptam-se a qualquer ocasião, desde eventos sociais mais formais a momentos informais do dia-a-dia. A riqueza de cores e padrões da capulana torna cada peça num acessório de destaque, ideal para realçar um look clássico ou complementar um estilo casual. A sua estrutura e design elegante fazem destas bolsas não só um elemento de moda, mas também uma expressão de identidade cultural e de bom gosto.
Estas peças não oferecem apenas funcionalidade, mas também projectam uma forte ligação cultural, celebrando os padrões e cores que caracterizam a capulana, símbolo da identidade moçambicana. Cada bolsa conta uma história, reflectindo a habilidade manual e o espírito criativo da família Vembane, que, através da sua arte, contribui para a valorização do artesanato local e para a preservação da herança cultural de Moçambique.
Estes produtos foram criados e produzidos manualmente por artesãos moçambicanos que, com materiais locais e técnicas tradicionais, deram vida a objectos que se tornam obras de arte com estilo e utilidade.
Nestes produtos incluem-se:
Molduras para fotografias, Pastas e Capas para cadernos e blocos, Chinelos e Alpercatas, Pochettes, Carteiras, Porta-moedas e Mochilas, em têxtil (capulana de algodão), Bolsas de senhora em têxtil (capulana de algodão), em palha, ou com componentes em palha e em têxtil, e Cestos em palha.
Materiais Utilizados:
Revestimento/Corpo Exterior: capulana (tecido 100% algodão estampado), ou palha de Palmeira de Leque (Hyphaene coriacea).
Capa amovível em têxtil dos artigos em palha: capulana (tecido 100% algodão estampado)
Estrutura/enchimento: cartão prensado, napa, ou espuma de polietileno.
Forro: napa, poliéster, sarja de algodão, ou sarja de mistura de algodão com linho.
Botões: nas peças com botões decorativos, os mesmos são de cafulo de coco (cocos nucífera)
Conservação
Advertência: Estes produtos não podem, em circunstância alguma ser lavados ou molhados.
Excepção: em caso de necessidade extrema, a capa em têxtil dos artigos em palha (capulana 100% algodão estampado), depois de removida, pode ser lavada em água fria com detergente suave, sem esfregar, espremer ou torcer, deixando secar à sombra. Após seca, a capa pode ser passada a ferro, colocando um pano por cima da peça para a proteger.
Importante: Para limpar as demais peças em têxtil, utilizar espuma de limpeza de estofos, testando primeiro num ponto não visível da peça.
Peças em palha: anualmente devem ser aspiradas, passando depois um pano ligeiramente humedecido por toda a supefície da peça, deixando secar à sombra durante 24 horas. Passado esse tempo, aplicar em toda a superfície da peça, com um pano suave, um produto incolor para restauro de madeiras, e deixar secar à sombra por mais 24 horas, após o que pode ser reutilizada.
Nota: Para esclarecimento de qualquer dúvida ou questão, contacte o serviço de Apoio ao Cliente: info@mozart.pt ou (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional).
Etiquetagem
A etiquetagem de algums artigos produzidos em têxteis, como é o caso, designadamente, dos artigos de marroquinaria e selaria, artigos de viagem, capas de livros e reforços e suportes é facultativa, conforme dispõe o n.º 16 do Anexo V do REGULAMENTO (UE) N.º 1007/2011 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 27 de Setembro de 2011 relativo às denominações das fibras têxteis e à correspondente etiquetagem e marcação da composição em fibras dos produtos têxteis, por remissão do Artigo 17.º (Derrogações), que dispõe que:
1. As regras estabelecidas nos artigos 11.º , 14.º , 15. e 16.º ficam sujeitas às derrogações previstas nos n. os 2, 3 e 4 do presente artigo.
2. É facultativa a indicação das denominações das fibras têxteis ou a composição em fibras nas etiquetas e nas marcações dos produtos têxteis enumerados no Anexo V.
Nota: no n.º 2 do supra citado Artigo 17.º incluem-se os artigos incluídos nas categorias Telas pintadas (n.º 11 do Anexo V), Artigos de marroquinaria e selaria, em têxtil (n.º 16 do Anexo V), Artigos de viagem, em têxtil (n.º 17 do Artigo V), Capas de livros em têxtil (n.º 21 do Anexo V), Produtos têxteis para reforços e suportes (n.º 12 do Anexo V).
Segurança
Os produtos incluídos nas categorias marroquinaria, viagem, capas de livros e suportes para fotografias podem ser produzidos com matérias têxteis, designadamente capulana, tecido estampado 100% algodão, podendo os artigos de marroquinaria ser também produzidos em matérias vegetais, compreendendo exclusivamente palha de folhas da espécie designada "Palmeira de Leque" (nome científico: Hyphaene coriacea) ou com componentes das duas aludidas matérias, e, ainda, em cabedal (couro de bovino doméstico, nome científico: bos taurus).
As correias presentes nos artigos de marroquinaria podem ser de têxtil (capulana 100% algodão), contendo componentes de poliéster, ou de cabedal (couro de bovino doméstico, nome científico: bos taurus).
Quando presentes, os botões, de dimensões grande e média, são produzidos com casca de coco (nome científico: cocos nucifera), sendo cosidos ao corpo da peça com "fio norte", caracterizado pela grande resisência à tracção. Contudo, deve periodicamente verificar-se o estado da fixação dos botões ao corpo da peça, de modo a prevenir a sua queda e eventuais episódios de asfixia de crianças pequenas.
No caso das molduras para fotografias, o seu manuseamento exige os cuidados habituais inerentes ao manuseamento de objectos em vidro ou que contenham partes em vidro, de modo a evitar a quebra do mesmo e ocorrência de eventuais ferimentos.
O Artesão
Arone Vembane é um notável artesão moçambicano, natural da província de Inhambane, cuja trajetória de vida e trabalho é um testemunho de determinação, talento e inovação. Nascido numa comunidade humilde, desde cedo demonstrou uma habilidade natural para o artesanato, transformando materiais locais em peças de utilidade e beleza. Porém, foi através de muito esforço e dedicação que Arone conseguiu elevar-se academicamente, culminando na obtenção de uma Licenciatura em Ensino de Geografia.
Embora qualificado como professor, Arone manteve sempre uma ligação profunda com o artesanato, paixão que o levou a liderar a família Vembane, um núcleo familiar reconhecido pela produção de peças artesanais de altíssima qualidade. Sob a sua orientação, a família especializou-se na criação de bolsas, acessórios e outros artigos feitos em capulana e materiais naturais, misturando a tradição com um design contemporâneo, confluindo num resultado de inquestionável bom gosto.
Arone distingue-se pelo seu talento para o design inovador e pela capacidade de transformar ideias em produtos únicos, que captam tanto a essência cultural moçambicana como as tendências globais. A sua criatividade não estabelece, apenas, padrões elevados no artesanato local, mas também serve de inspiração para outros artesãos e empreendedores. Combinando o uso de materiais sustentáveis com um olhar refinado para a estética e funcionalidade, Arone tem contribuído significativamente para a valorização do artesanato moçambicano, posicionando-o no mercado internacional.
Hoje, Arone concentra todo o seu tempo no artesanato, utilizando o seu conhecimento académico para reforçar a importância da preservação ambiental e cultural. Através do seu trabalho, Arone não só promove a riqueza cultural de Moçambique, mas também incentiva práticas de produção responsáveis e inclusivas, que beneficiam a sua comunidade e o país como um todo.