Bolsa de Palha com Asas de Cabedal
As bolsas em palha sem asas produzidas com folhas de Palmeira de Leque (Hyphaene coriacea) pelos talentosos artesãos de Inharrime, na Província de Inhambane, exemplificam a combinação perfeita entre a tradição artesanal moçambicana e a inovação introduzida pelo design contemporâneo. Estas peças, originalmente criadas como simples bolsas de palha entrançada, ganham uma nova vida através da transformação promovida pela empresa moçambicana Mozcrafts - Mozambique Handicrafts, Lda, sob o design e orientação criativa de Luís Mbanguine, seu Administrador.
Exclusivamente desenvolvidas para a Moz'Art - Mozambique Handicraft, Lda, uma empresa portuguesa dedicada à importação e promoção do artesanato moçambicano no mundo, estas bolsas tornam-se objectos únicos, com elevado valor estético e funcional. A transformação inclui processos detalhados que elevam o produto tradicional a padrões de um requinte inquestionável.
Entre os elementos incorporados estão:
- Tratamento anti-humidade da palha, garantindo maior durabilidade e resistência em diferentes climas.
- Asas de cabedal na cor castanho, fixadas ao corpo da bolsa por rivets na cor "ouro velho", garantindo segurança, conforto e estética.
- Fecho de cabedal, com piolina, fixado ao corpo da bolsa por rivets na cor "ouro velho", evidenciando, para além das criatividade, grande facilidade na abertura e fecho da peça.
O resultado é um produto sofisticado, que respeita as técnicas tradicionais de entrançado, ao mesmo tempo que introduz elementos modernos, transformando-o numa peça desejada por consumidores locais e internacionais. Estas bolsas reflectem não apenas a técnica e a criatividades dos artesãos moçambicanos, mas também o impacto positivo da colaboração entre designers locais e empresas dedicadas à promoção da arte e cultura de Moçambique.
Este resultado honra as raízes culturais de Moçambique, ao mesmo tempo que responde às exigências dos tempos modernos, uma vez que estas estas bolsas são uma admirável celebração não só da criatividade moçambicana, mas também da preocupação daquele povo com as questões relacionadas com a sustentabilidade, atraindo admiradores locais e internacionais.
Esta obra, executada em espécie vegetal não incluída em qualquer dos Apêndices da Convenção CITES, foi importada, e é comercializada pela Wizeni - Business Management, Lda nos termos da Declaração de Isenção n.º 24PTLX01314D, emitida em 24-10-2024 pela Divisão de Aplicação de Normativos do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, I.P., que, em Portugal, exerce as funções de Autoridade Administrativa CITES, no âmbito dos compromissos assumidos pela República Portuguesa enquanto signatária da Convenção CITES.
Para efeitos do cumprimento do estatuído na Convenção CITES, a Wizeni - Business Management, Lda, NIPC 517698501, encontra-se devidamente regista na Autoridade Admnistrativa CITES, em portugal, ao abrigo do disposto na Portaria 85/2018, de 27 de Março, tendo-lhe sido atribuído o número de registo 24PT0346M.
Estes produtos foram criados e produzidos manualmente por artesãos moçambicanos que, com materiais locais e técnicas tradicionais, deram vida a objectos que se tornam obras de arte com estilo e utilidade.
Nestes produtos incluem-se:
Molduras para fotografias, Pastas e Capas para cadernos e blocos, Chinelos e Alpercatas, Pochettes, Carteiras, Porta-moedas e Mochilas, em têxtil (capulana de algodão), Bolsas de senhora em têxtil (capulana de algodão), em palha, ou com componentes em palha e em têxtil, e Cestos em palha.
Materiais Utilizados:
Revestimento/Corpo Exterior: capulana (tecido 100% algodão estampado), ou palha de Palmeira de Leque (Hyphaene coriacea).
Capa amovível em têxtil dos artigos em palha: capulana (tecido 100% algodão estampado)
Estrutura/enchimento: cartão prensado, napa, ou espuma de polietileno.
Forro: napa, poliéster, sarja de algodão, ou sarja de mistura de algodão com linho.
Botões: nas peças com botões decorativos, os mesmos são de cafulo de coco (cocos nucífera)
Conservação
Advertência: Estes produtos não podem, em circunstância alguma ser lavados ou molhados.
Excepção: em caso de necessidade extrema, a capa em têxtil dos artigos em palha (capulana 100% algodão estampado), depois de removida, pode ser lavada em água fria com detergente suave, sem esfregar, espremer ou torcer, deixando secar à sombra. Após seca, a capa pode ser passada a ferro, colocando um pano por cima da peça para a proteger.
Importante: Para limpar as demais peças em têxtil, utilizar espuma de limpeza de estofos, testando primeiro num ponto não visível da peça.
Peças em palha: anualmente devem ser aspiradas, passando depois um pano ligeiramente humedecido por toda a supefície da peça, deixando secar à sombra durante 24 horas. Passado esse tempo, aplicar em toda a superfície da peça, com um pano suave, um produto incolor para restauro de madeiras, e deixar secar à sombra por mais 24 horas, após o que pode ser reutilizada.
Nota: Para esclarecimento de qualquer dúvida ou questão, contacte o serviço de Apoio ao Cliente: info@mozart.pt ou (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional).
Etiquetagem
A etiquetagem de algums artigos produzidos em têxteis, como é o caso, designadamente, dos artigos de marroquinaria e selaria, artigos de viagem, capas de livros e reforços e suportes é facultativa, conforme dispõe o n.º 16 do Anexo V do REGULAMENTO (UE) N.º 1007/2011 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 27 de Setembro de 2011 relativo às denominações das fibras têxteis e à correspondente etiquetagem e marcação da composição em fibras dos produtos têxteis, por remissão do Artigo 17.º (Derrogações), que dispõe que:
1. As regras estabelecidas nos artigos 11.º , 14.º , 15. e 16.º ficam sujeitas às derrogações previstas nos n. os 2, 3 e 4 do presente artigo.
2. É facultativa a indicação das denominações das fibras têxteis ou a composição em fibras nas etiquetas e nas marcações dos produtos têxteis enumerados no Anexo V.
Nota: no n.º 2 do supra citado Artigo 17.º incluem-se os artigos incluídos nas categorias Telas pintadas (n.º 11 do Anexo V), Artigos de marroquinaria e selaria, em têxtil (n.º 16 do Anexo V), Artigos de viagem, em têxtil (n.º 17 do Artigo V), Capas de livros em têxtil (n.º 21 do Anexo V), Produtos têxteis para reforços e suportes (n.º 12 do Anexo V).
Segurança
Os produtos incluídos nas categorias marroquinaria, viagem, capas de livros e suportes para fotografias podem ser produzidos com matérias têxteis, designadamente capulana, tecido estampado 100% algodão, podendo os artigos de marroquinaria ser também produzidos em matérias vegetais, compreendendo exclusivamente palha de folhas da espécie designada "Palmeira de Leque" (nome científico: Hyphaene coriacea) ou com componentes das duas aludidas matérias, e, ainda, em cabedal (couro de bovino doméstico, nome científico: bos taurus).
As correias presentes nos artigos de marroquinaria podem ser de têxtil (capulana 100% algodão), contendo componentes de poliéster, ou de cabedal (couro de bovino doméstico, nome científico: bos taurus).
Quando presentes, os botões, de dimensões grande e média, são produzidos com casca de coco (nome científico: cocos nucifera), sendo cosidos ao corpo da peça com "fio norte", caracterizado pela grande resisência à tracção. Contudo, deve periodicamente verificar-se o estado da fixação dos botões ao corpo da peça, de modo a prevenir a sua queda e eventuais episódios de asfixia de crianças pequenas.
No caso das molduras para fotografias, o seu manuseamento exige os cuidados habituais inerentes ao manuseamento de objectos em vidro ou que contenham partes em vidro, de modo a evitar a quebra do mesmo e ocorrência de eventuais ferimentos.
Luís Mbanguine
Luís Mbanguine, um jovem comerciante de batiks que opera no FEIMA, em Maputo, Moçambique, é muito mais do que apenas um especialista em batiks. Na opinião de muitos, entre os quais nos incluímos, Luís é uma "autoridade" neste género de expressão artística, pelo alargado acervo de conhecimentos que tem na área, adquirido ao longo dos muitos anos em que mantém ligação com o sector.
Profundo conhecedor da arte do batik em toda a sua amplitude, Luís possui uma compreensão detalhada das técnicas, dos materiais e das tradições que compõem esta forma de arte. A sua dedicação e estudo constantes fizeram dele um verdadeiro erudito na área do batik, permitindo-lhe identificar nuances e significados profundos em cada peça que com que se depara.
Além do seu vasto conhecimento técnico, a personalidade e carisma de Luís Mbanguine induzem confiança na sua opinião tanto no plano técnico, como no artístico.
Esta idoneidade é-lhe reconhecida não apenas pelos clientes que frequentam o FEIMA, mas também pelos próprios artistas pintores de batiks, muitos dos quais, frequentemente, o procuram para com ele debaterem tendências emergentes, técnicas inovadoras e interpretações estilísticas. A sua capacidade para se envolver em debates profundos e significativos sobre a arte do batik faz dele um consultor valioso e uma voz respeitada na comunidade artística.
A constante interacção de Luís com os artistas subjaz à contínua e fértil troca de ideias e conhecimentos, enriquecendo tanto sua própria compreensão da problemática que envolve o batik, como a dos artistas com quem ele colabora. Esta dinâmica de troca e aprendizagem mútua fortalece o cenário artístico do batik em Moçambique, promovendo a evolução e a inovação dentro dessa belíssima forma de expressão cultural.
Luís Mbanguine não é, portanto, apenas um comerciante, sendo, outrossim, um verdadeiro embaixador e defensor da arte batik, cuja influência se estende muito além dos limites do FEIMA, contribuindo de forma significativa para a preservação e desenvolvimento dessa riquíssima tradição artística moçambicana.
Além do seu papel de especialista e consultor na arte batik, Luís Mbanguine é também um empreendedor visionário. A sua acção revelou-se fundamental para o desenvolvimento da iniciativa comercial da Wizeni – Business Management, Lda, empresa portuguesa que, numa óptica de comércio justo e sob o nome comercial e marcas registadas (PT e UE) Moz'Art - Mozambique Handicraft®, importa arte e artesanato de Moçambique para comercialização na Europa, o que não só ajuda a promover a arte moçambicana no exterior, mas também proporciona uma fonte de rendimento sustentável para os artesãos locais.
Através da sua liderança e visão, Luís Mbanguine contribui significativamente para a melhoria das condições de vida dos artistas, fortalecendo a economia local e promovendo a justiça social pela via do comércio justo.